Mulher trans presa no DF denuncia agressões e preconceito na Penitenciária Feminina

  • 05/08/2025
(Foto: Reprodução)
Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. TV Globo/Reprodução Uma mulher trans presa no Distrito Federal denunciou ter sido vítima de agressões físicas e psicológicas, castigos coletivos e transfobia dentro da Penitenciária Feminina do DF (Colmeia). A violência, segundo ela, partiu dos próprios agentes penitenciários. Em um relato de atendimento jurídico, a advogada da família de Jhully Arielle Fernandes Plácido Rodrigues afirmou que dentro do presídio há perseguição e discurso transfóbico institucional por parte dos servidores. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Jhully Arielle está presa na ala LGBTQIA+ da unidade. Ela disse à advogada que um servidor conhecido como Mayke seria responsável pelas perseguições a pessoas trans. Entre as agressões, ele teria dito que elas voltariam para o presídio masculino e que não permaneceriam na Colmeia. Em nota, o MPDFT disse que instaurou procedimento interno para apuração do caso. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) tamabém instaurou procedimento de investigação preliminar. A Defensoria Pública do DF informou que está acompanhando a denúncia por meio do Núcleo de Assistência Jurídica responsável. A denúncia também foi encaminhada à OAB e ao Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Agressão e castigo coletivo Trecho de relato de atendimento jurídico. TV Globo/Reprodução Ainda de acordo com o relato, no último dia 11, Jhully foi derrubada ao chão por um outro agente, teve a cabeça pisada e sofreu um corte na sobrancelha. Ela foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de corpo de delito. Lá, teria ouvido de um perito que a lesão na cabeça não seria incluída no laudo – apenas o ferimento no pé. A detenta disse também que não recebeu atendimento médico. Ainda segundo os relatos, após um incidente com uma luminária, o servidor impôs castigo coletivo às internas, mesmo sabendo quem foi a responsável. Elas foram transferidas com apenas a roupa do corpo e obrigadas a permanecer em condições degradantes. Uma das detentas foi agredida com murros, chutes e um pedaço de ferro; outra, atingida por balas de borracha. As internas teriam ficado também sem banho de sol, higiene ou acesso à saúde. Mãe diz que não consegue ver a filha Mãe de detenta trans afirmou que não consegue ver a filha há três visitas. Em entrevista à TV Globo, a mãe de Jhully afirmou que não consegue ver a filha há três visitas. Segundo ela, uma advogada conseguiu ter acesso à interna e relatou que Jhully estava toda machucada, com os cílios rasgados e um ferimento no pé. “Ela tá toda machucada. Um agente teria enfiado um ferro no pé dela e deixado o objeto entrar”, disse a mãe. A irmã de outra interna que também teria sido agredida cobrou providências das autoridades. “Estão indo lá somente para agredir elas. Que as autoridades venham averiguar a situação e suspendam todos os trabalhadores que estão fazendo isso”, disse. LEIA TAMBÉM: PRISÃO DOMICILIAR: veja onde fica a casa em que Jair Bolsonaro cumprirá medida CALÚNIA E DIFAMAÇÃO: aluno da UnB que acusou professor de 'doutrinação comunista' é condenado Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2025/08/05/mulher-trans-presa-no-df-denuncia-agressoes-e-preconceito-na-penitenciaria-feminina.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Top 5

top1
1. Raridade

Anderson Freire

top2
2. Advogado Fiel

Bruna Karla

top3
3. Casa do pai

Aline Barros

top4
4. Acalma o meu coração

Anderson Freire

top5
5. Ressuscita-me

Aline Barros

Anunciantes